domingo, 5 de setembro de 2010


adoro palavras adoro palavras
repetidas repetidas adoro adoro
repetidas palavras repetidas
repetidas adoro adoro palavras
repetidas palavras

sábado, 7 de agosto de 2010

Não sei vocês..



















..mas eu não preciso dizer mais nada.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Pé.rolas


Hoje surgiu uma pérola muito filosófica das minhas crianças. Digo 'minhas crianças' sim, tenho um carinho imeeenso por elas e não nego o apego incontrolável! Trabalhar com os pequenos é realmente algo incrível, já cansei de reiterar isso, e todos os dias, a todos os momentos sempre surgem expressões e atos, que se eu pudesse, juro que escreveria um livro. (Exagerei nas vírgulas né? nunca trabalharam bem isso comigo, esqueçam elas.) Escreveria um livro sim, e garanto, ele já teria uns bons duns capítulos. Hoje porém, surgiu uma pérola que me fez lembrá-las de todas as outras e me fazer pensar muito: 'Profe Anna, olha essa paisagem. Linda não? Não dá vontade de dar um grito BEM alto, do tamanho do mundo?' Luíza me fez refletir muito sobre isso. Não consegui entender como aquela pequena conseguiu expressar direitinho o que eu sinto quando vejo algo lindo. l-i-n-d-o! Nem consigo descrever o que é, mas agora sei o que acontece quando estou diante de algo assim. 'Dá uma vontade de gritar, Profe. Gritar muito mais alto do que tudo que a gente tá ouvindo, olha: AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH, entende?' E o mais surpreendente: eu entendo.

E essa, claro, é apenas uma das milhõoooooooes de pérolas que eu cato com eles durante todos os dias. Entre combatidores e combativentes, vou combativando meus inimigos intrósos e prometo começar a colocar mais pérolas aqui pro meu futuro livro, hehe. Adiós, me liguem.

domingo, 27 de junho de 2010

Confúcio

"Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha."

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Adoro quartas!


AINDA MAIS QUANDO SÃO ÓTIMAS!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Jamais

Ja.mais
Em nenhum
tempo do futuro.
Em nenhum
tempo possível.


Jamais quis que alguém lesse minhas coisas escritas aqui. Não sei se o termo cabe ainda.

A carne é fraca.

Mesmo. E quando falo isso me refiro a carne sim, a nossa carne. A nossa carne se satisfaz com o prazer momentâneo, logo, reiteiro, é fraca! A carne se entrega fácil a qualquer prazer, a qualquer coisa que lhe pareça boa para o momento, somente aquele momento importa. A carne não pensa em consequências, a carne não tem consciência. A carne só pensa nela. A carne é fraca. O espírito também só pensa nele, mas diferente da carne, tem consciência. O espírito é forte e não se satisfaz com qualquer prazer momentâneo. Podem chamá-lo de infeliz o coitado do Espírito, ou até de insatisfeito, ou quem sabe de exigente, mas o espírito necessita sim de algo que vá muito mais além da coisa do momento. O Espírito precisa ser saciado constantemente e significativamente. A carne não sabe nada. O espírito também não. O humano, por tamanha "engraçadês", não sabe equilibrá-los, logo, é um tolo e quem acaba não sabendo de nada somos nós mesmos. Pequenos relacionamentos acabam porque esquecem de saciar o espírito, só pensam na carne, no prazer momentâneo. Grandes casamentos também acabam. Mas por esquecerem de saciar a carne, dando importância somente para as coisas de extremo significado eterno. Aliás, eterno não existe, então melhor seriam para coisas de estremo significado prolongado, sei lá! Só sei que procuro sim o equilíbrio, por mais difícil que esteja sendo. A minha carne em específica, é MUITO fraca. E o meu espírito, MUITO exigente. Apesar de cansada, continuarei minha procura pelo dito cujo. Vem equilíbrio, cadê você?

domingo, 6 de junho de 2010

Ser humano é engraçado.


Isso ninguém pode negar

sábado, 29 de maio de 2010

Mexendo nas gavetas

“Agora eu já posso morrer
(Sobre)vivi o suficiente
Para contar, para conter
Já fiz uma boa ação
Já amei com o coração
Escutei o necessário
Estava lá, e prestei atenção
Eu corri atrás do tempo,
Abreviei as horas
Estava presente
Contigo e agora
E já posso morrer
Já amei, já sonhei
Já escrevi bem
Uma canção”

terça-feira, 25 de maio de 2010

Experimente

Já experimentou trocar a marca de seu shampoo?
Já experimentou sentir cheiros novos?
Já experimentou agonizar algo distinto?
Já experimentou amar de outra maneira?

Já experimentou brincar com o destino?

domingo, 23 de maio de 2010

Petisco

Ele logo cansou de ler, fechou o livro e esperou sentado, pensante. Pensamentos contínuos, de enorme intensidade que não chegavam a lugar nenhum. ‘Mais um momento pensando besteira’, cochichou para o interior de seu ser, fazendo com que toda a cena se repetisse na sua cabeça.

sábado, 8 de maio de 2010

Seu nome

O objetivo de ter criado esse blog, foi o de expor algumas das coisas que eu escrevia quando me sobrava tempo e/ou alguma coisa que me angustiava, fosse ela positiva ou negativa. Bom, eu até tentei, mas descobri que definitivamente eu não tenho mais tempo pra isso. E também que ando muito mais crítica a respeito do pouco que ainda escrevo. Isso porque ando lendo bastante, pesquisando bastante e mudando alguns conceitos ao longo desses bastantes aí. Ontem, uma amiga me comentou de um poema, do qual havia gostado muito de ter ouvido. Fui procurar, e achei-o o máximo! Nem tanto pelo poema em si, ele não é nada de tão espetaculoso, mas por ser uma poesia diferente das que ando acostumada. O cara é novo, tem só trinta anos e escreve uma poesia nova, atual. Por isso o comentário de ser diferente, pois não é aquele modelo obsoleto que tenho dos clássicos. Não que eu esteja criticando os clássicos, mas enfim, gostei dele. Segue abaixo o poema, e aqui deixo a declarar que daqui pra frente foda-se o que eu vou postar. Chega de ficar me auto-conceituando. Tchau! Uma ótima semana!

SEU NOME - Fabrício Corsaletti
"Se eu tivesse um Bar ele teria seu nome;
Se eu tivesse um barco ele teria seu nome,
Se eu comprasse uma égua daria a ela seu nome;
Minha cadela imaginaria tem o seu nome;
Se eu enlouquecer passarei as tardes repetindo seu nome;
Se eu morrer velhinho, no suspiro final balbuciarei o seu nome;
Se for assassinado com a boca cheia de sangue gritarei o seu nome;
Se encontrarem o meu corpo boiando no mar, no meu bolso haverá um bilhete com o seu nome;
Se eu me suicidar, ao puxar o gatilho pensarei no seu nome;
A primeira garota que beijei tinha o seu nome;
Na sétima série eu tinha duas amigas com o seu nome;
Antes de você tive três namoradas com o seu nome;
Na rua há mulheres que parecem ter o seu nome;
Na locadora que freqüento tem uma moça com o seu nome;
Às vezes as nuvens quase formam o seu nome;
Olhando as estrelas eu sempre consigo desenhar o seu nome;
O ultimo verso do famoso poema de Eloá poderia muito bem ser o seu nome;
Apolineris escreveu poemas a lua porque na loucura da guerra não conseguia lembrar o seu nome;
Não entendo porque Chico Buarque não compôs uma musica para o seu nome;
Se eu Fosse um travesti usaria o seu nome;
Se um dia eu mudar de sexo adotarei o seu nome;
Minha mãe me contou que se eu tivesse nascido menina teria o seu nome;
Se eu tiver uma filha ela terá o seu nome;
Minha senha do emai-l já foi o seu nome;
Minha senha do banco é uma variação do seu nome;
Tenho pena dos seus filhos porque em geral dizem mãe ao invés do seu nome;
Tenho pena dos seus pais porque em geral dizem filha ao invés do seu nome;
Tenho muita pena dos seus ex-maridos porque associam o termo ex-mulher ao seu nome;
Tenho inveja do Oficial de Registro que datilografou pela primeira vez o seu nome;
Quando fico bêbado falo muito o seu nome;
Quando estou sóbrio me controlo para não falar demais o seu nome;É difícil falar de você sem mencionar o seu nome;
Uma vez sonhei que tudo no mundo tinha o seu nome;
Coelho tinha o seu nome, xícara tinha o seu nome, teleférico tinha o seu nome;
No índice aromático da minha biografia, haverá milhares de ocorrências do seu nome;
Na falta de corda para onde olha o luthier se não para o infinito do seu nome;
Algumas professoras da USP seriam menos amargas se tivessem o seu nome;
Detesto o trabalho porque me impede de concentrar no seu nome;
Cabala é uma palavra linda, mas não chega aos pés do seu nome;
No cabo da minha bengala gravarei o seu nome;
Não posso ser Niilista enquanto existir o seu nome;
Não posso ser Anarquista sem suplicar a declaração do seu nome;
Não posso ser Comunista se tiver que compartilhar o seu nome;
Não posso ser Fascista se não quero impor a outros o seu nome;
Não posso ser capitalista se não desejo nada alem do seu nome;
Quando eu saí da casa dos meus pais fui atrás do seu nome;
Morei três anos num bairro que tinha o seu nome;
Espero nunca deixar de te amar para não esquecer o seu nome;
Espero que você nunca me deixe para eu não ser obrigado a esquecer o seu nome;
Espero nunca te odiar para não ter que odiar o seu nome;
Espero que você nunca me odeie para eu não ficar arrasado ao ouvir o seu nome;
A literatura não me interessa tanto quanto o seu nome;
Quando a poesia é boa é como o seu nome;
Quando a poesia é ruim tem algo do seu nome;
Estou cansado da vida, mas isso não tem nada a ver com o seu nome;
Estou escrevendo o 58º verso sobre o seu nome;
Talvez eu não seja um poeta a altura do seu nome;
Por via das duvidas vou acabar o poema sem dizer explicitamente o seu nome.”

http://www.youtube.com/watch?v=4Zvgg7Mp49M