terça-feira, 29 de setembro de 2009

Uma terça-feira diferente

Eu juro que todos os dias dessas duas semana que eu fiquei sem postar nada eu tentei escrever algo. Juro! Porém, todas as vezes em que eu começava a escrever, percebia que o texto não ia ficar bom, que eu não conseguiria acabá-lo, ou coisa do tipo. Eu tenho a mania de guardar todos os meus escritos, por mais bestas possíveis sejam. E todas as minhas tentativas de postar aqui nessas duas semanas foram guardadas. Hoje, eu acordei e me perguntei: Porque cargas d'água eu não consegui terminar e/ou postar nada nesse lugar? Portanto, vim investigar, e, lendo minhas tentativas frustradas de escrever algo decente, descobri que em tudo o que eu tentei escrever só falei de coisa ruim! Por quê? Não sei. Só conseguia falar de tempo ruim, incontáveis coisas inacabadas, trabalhos, dias que não passavam, pessoas que não voltavam, horas excessivamente longas... Só bloqueios na minha vida, nada que me deixasse viver como eu quero. Claro que nada disso me agradava na hora de apertar no "publicar postagem", logo, minha revolta com o meu ato de criar esse dito 'blog' aumentava dia após dia. Hoje, foi uma terça-feira comum. A mesmas pessoas, as mesmas conversas, a mesma demora pra passar a manhã. as mesmas notícias na tv, as mesmas preocupações, as mesmas músicas no rádio, as mesmas coisas... Igual a sempre. E estava eu, lá, como em parcialmente toda a semana, lendo meu jornal sentada na área de casa. Uma coisa diferente apenas, havia sol, o que já me alegrava muito. Mesmo assim, um ato rotineiro que se trancava em alguns segundo com uma ação completamente inesperada. (Assim como nos filmes) senti uma fungada de um animalzinho no pescoço, e em pouquíssimos segundos, me vi indo ao chão. Reparem na cena: eu, seriamente sentada, lendo as notícias do dia com as pernas cruzadas e a testa franzida, me esparramo no chão como uma simples criança e sinto apenas minhas pernas lançadas ao ar e o meu rosto molhado de baba de cachorro. Começo a rir desesperadamente, acabando com a monotonia da minha terça-feira, rolando no chão da minha casa, com o sol a me observar, e com um dos melhores amigos de um ser humano, o cão. Me via naquela cena, pra muitos que sabe, ridícula, como a pessoa mais feliz do mundo. Percebi o quanto Deus é grato comigo, o quanto tenho amigos verdadeiros, e o quanto as coisas simples da vida são perfeitas. Uma coisa, uma única coisa diferente, que mudou completamente o rumo do meu dia, e quem sabe, da minha semana, ou do meu mês. Ou melhor ainda, da minha vida! Não preciso descrever mais nada para perceber o quão bom foi meu dia, concordam? Pra completar, ao iniciar essa singela descrição da minha terça-feira, escutei palavras ditas em uma música que com certeza, fizeram diferença na hora de concluir essa postagem. E termino esse meu texto de uma terça-feira, por incrível que pareça, nada monótona, com alguns trechos que me alegravam nesse final de tarde. Muitas vibrações positivas, e desculpe o atropelo de palavras. Até breve!

"Deixo o sol bater na cara
Esqueço tudo o que me faz mal
Deixo o sol bater no rosto
Que aí o desgosto se vai
Deixo o sol bater na cara
Esqueço tudo o que me faz mal
Deixo o sol bater no rosto
Que aí o desgosto..."

GIRASSÓIS - CIDADÃO QUEM

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Ironia?

Ler me faz pensar. E quando eu penso demais, eu perco a paciência pra ler.
Quando eu passo um dia inteiro sem fazer nada, eu passo um dia inteiro reclamando. Reclamando que a minha vida é uma merda (com o perdão da palavra), ou que o que eu queria mesmo era estar me divertindo com qualquer coisa, ou melhor, com qualquer pessoa. Se divertir sozinho não tem graça, ainda mais quando se passa um dia inteiro se divertindo sozinha. Irônico. Vida irônica. Talvez esse seja o resquício de alguma TPM ou de alguma noite mal dormida, ou quem sabe, dos dois.
Quando eu passo um dia inteiro reclamando, eu passo um dia inteiro reclamando que reclamar é uma merda, não ajuda em nada e nem serve pra nada. Reclamando que o que eu deveria fazer era reagir e procurar algo para fazer. Reclamando que solidão não existe e que é só olhar para o lado, para enxergar isto. Ninguém é sozinho neste mundo. Olhe para o lado. Reviva. O mundo é bem melhor acompanhado. Vá encontrar alguém. Leve bons papos e piadas. A vida é isso. Nada mais do que isso. Procure fazer o bem a alguém, estará fazendo bem a si mesmo. VIVA!
Isso tudo está fazendo parte da minha vida. Altos e baixos estão virando (sabe, né?) rotina. Quem sabe amanhã tudo muda. A esperança é a última que morre. E eu continuo vivendo...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Título?


Trigésima sétima terça-feira do ano, faltam só mais dezesseis. costumo fazer a contagem regressiva do ano por elas. Detesto terças-feiras! Detesto meio do ano! Além de terça não ser um dia favorável, faltam três meses para o término desse incansável ano que se apresenta. Pensamento pessimista, mas não dá pra esperar mais do que isso de um dia cansativo e chuvoso. Chuva me irrita. Incontáveis coisas a serem feitas também. Rotina nem se fala. Adoro acordar cedo, ver o sol aparecer devagar, tomar um chima sossegada, respirar fundo o ar da aurora da manhã. Mas, convenhamos, não dá pra fazer isso tendo que sair correndo de casa, com hora pra chegar. Não dá nem pra pensar direito, tendo pronto um esquema na cabeça (levantar - escovar os dentes - me arrumar - tomar café - ...). Rotina me coça. É tão bom poder acordar cedinho, fazer as coisas devagar, não precisar pensar em nada, abrir a janela do quarto e ver que tem um sol lindo aparecendo para iluminar o dia que segue. Respirar o ar fresquinho de um dia que ainda promete ser quente, caminhar devagar pela casa, sem precisar olhar o relógio, sem hora marcada para nada... Uma longa espreguiçada, e pronto! Dia iniciado perfeitamente. Adoro manhãs. Manhãs assim, não rotineiras. É, literalmente estou precisando de férias. Verão, calor, nada de rotina! Fugir do meu mundo, só um pouquinho. Mudar meus horários, mudar meus afazeres. Só um pouquinho... Até eu cansar da rotina novamente.


"... Que amor, que sonhos, que flores,

Naquelas tardes fangueiras,

À sombra das bananeiras,

Debaixo dos laranjais!


Como são belos os dias

Do despontar da existência!

- Respira a alma inocência

Como perfumes a flor;


(...)


Que auroras, que sol, que vida,

Que noites de melodia

Naquela doce alegria,

Naquele ingênuo folgar!

O céu bordado d'estrelas,

A terra de aromas cheia,

As ondas beijando a areia

E a lua beijando o mar!..."


Poema do Casimiro de Abreu, completou meu pensamento. Meu dia não foi bom, e os finais dos meus textos ainda não estão bem elaborados. Um dia eu chego lá! Vibrações positivas! E uma semana melhor que a minha! ♥

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

RELER!

"Não era muito dela esse negócio de anotar as coisas, porém, havia começado vários diários ou caderno de anotações, como gostava de dizer. Pensava sempre a mesma coisa: 'vou reservar esse lugar para escrever meus pensamentos'. Não sei muito bem o que acontecia. Talvez acabassem as idéias, talvez perdesse o caderno, talvez ficasse cansada, ou quem sabe, ficasse com raiva e tacasse fogo nas palavras que se perdiam ao vento.
Vento. Falava forte o vento naquela noite. Falava palavras soltas, perdidas por alguém que perdera (ou encontrara) o encanto. Aquilo a fazia pensar. Não era muito sentimental. Ta bom, na verdade era, mas negava isso, não queria que apagassem a imagem de 'forte' que tinham dela.
O vento trazia um turbilhão de coisas. Idéias, responsabilidades, notícias, lembranças e até sentimentos, entre eles o medo. Medo de perder. O vento trazia o medo de perder. Talvez não o de perder a fé, talvez o medo de perder a compaixão, talvez o medo de perder a esperança, talvez o medo de perder o encanto.
A bem da verdade, e que esse medo se chamava insegurança. Insegurança de começar uma coisa e não terminar. Insegurança de deixar passar o tempo e não aproveitar. Insegurança de conhecer alguém e não a marcar. Insegurança de começar escrever e não parar..."

Texto antigo, mas caiu super bem. Só quero que rezem por mim. Não quero esse medo me atormentando. Espero retornar aqui em breve! Saudações carinhosas, até mais.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Início...

Eram mais ou menos dez horas da noite de uma quinta-feira totalmente monótona e rotineira, quando me vi sentada na frente de um computador, criando um blog. Sinceramente, eu não faço a mínima ideia do que eu estou fazendo aqui. Talvez eu queira colocar pra fora meus turbilhões de ideias que saem rotineiramente da minha humilde cabeça, talvez eu simplesmente queira escrever, ou quem sabe, eu estou precisando desabafar e não sei por onde começo. Estar aqui criando um blog, talvez não seja a solução, mas que sabe eu não me divirto e encontro aqui uma distração pra cabeça. Não pretendo que esse seja um endereço no qual as pessoas entrem para ler e comentar a respeito dos meus pensamentos, não me importa, que nunca (ou quase nunca) ninguém leia meus textos, talvez poucas serão as pessoas que estarão lendo isso, o que eu quero é que eu possa ler e possa desfrutar dos meus próprios pensamentos. Eu quero me abrir, e jogar aqui o que eu talvez nunca tenha tido coragem de mostrar. O que talvez esteja me trancando, e que pode ser bom colocar pra fora. Acho que esse é um bom começo pra mudar de vida. Vibrações novas e pensamentos positivos é tudo o que eu mais quero. Prometo que ao longo do tempo eu melhoro os conteúdos dos post's, mas o começo é sempre meio complicado. Obrigada por vir me visitar. Até breve!

Ah! E o nome? Não sei, palavras com "i" me atraem. E a Ingênuidade afeta as pessoas. Tchau!